Partindo da certeza e da experiência de Santa Paula Frassinetti de que educar bem, pela via do coração e do amor, na simplicidade, no espírito de família e de serviço, tendo Jesus no centro, é transformar o mundo e conduzi-lo à verdadeira VIDA, a Rede Educativa das Irmãs Doroteias, em Portugal, foi-se consolidando e renovando em Centros Educativos procurados pelos Pais e Encarregados de Educação pela solidez dos valores, por uma identidade sempre aberta e fortalecida pela novidade dos tempos. Cada tempo foi pedindo passos novos para um novo estilo…
Desde de 2017 que foi iniciado um dinamismo comum, Bússola21, que engloba todos os 9 Centros Educativos, pertencentes às Irmãs Doroteias. Toda esta caminhada foi pedindo aos educadores tempos de encontro, de partilha, de reflexão, de formação… organização de programas, de horários… adaptação de espaços…
O ano de 2017 marca o desafio de uma mudança mais profunda ainda, que vai dentro da sala de aula e quer colocar a pessoa do aluno no centro de todas as aprendizagens, para que possa ser protagonista da própria vida e agente de transformação da realidade.
Começámos por considerar as reflexões de outras experiências inovadoras que estão a ser feitas em Portugal, na Europa.
Desenhámos um horizonte para onde queremos caminhar.
Organizámos Oficinas de Inovação Pedagógica nas áreas da Educação da Interioridade, da Gestão Curricular, da Participação das Crianças e Jovens, com professores/educadores de todos os Centros e em cada Centro, para trabalhar, progressivamente, dinâmicas inovadoras e centradas no aluno.
Criámos Grupos de Trabalho em ordem à elaboração do Perfil Identitário do Aluno e do Educador…
Começámos o ano letivo 2018/2019, plenos de entusiasmo e de esperança, com o acompanhamento e a supervisão de Peritos externos, com o apoio sistemático do Professor Joaquim Azevedo (Universidade Católica) e de docentes da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti.
O pensar, o refletir; o encontrar-se para partilhar, o enriquecer-se, o desenhar dinâmicas inovadoras; o proporcionar experiências novas às crianças e jovens… tudo isto pede tempos de qualidade aos docentes e há toda uma feliz adaptação e colaboração que a pouco e pouco se instala! A confiança, o apoio, a colaboração constante de Pais e de Encarregados de Educação dão-nos asas para seguir esta Bússola que nos atrai e nos fará chegar a um novo estilo de educar com a marca doroteia.
A educação visa a formação integral dos alunos e, portanto, tem como fundamento orientador um perfil de pessoa holisticamente considerado, avesso à fragmentação ou à sobrevalorização de qualquer dimensão.
• Pessoa que se desenvolve de forma integrada em interação com o mundo e em relação com Deus, explorando capacidades e potenciando domínios de fragilidade, numa lógica de ação e serviço transformadores que procuram o crescimento individual como meio para o desenvolvimento comum.
• Pessoa que se conhece e reconhece como um todo, parte de uma realidade que transforma e pela qual se deixa transformar com vista ao bem-maior, procurando sempre a vontade de Deus.
• Pessoa que se reconhece parte do projeto da Criação e que assume a sua liberdade como oportunidade de participar neste mesmo projeto, procurando desenvolver-se em todos os domínios com vista à consecução de um projeto vital que a ultrapassa porque é dom para o mundo e para o outro.
A pessoa é assim convidada a ser protagonista da própria vida e agente de transformação da realidade, pautando a sua ação e crescimento pela mobilização de valores e competências que lhe permitem intervir na vida e na história dos indivíduos e das sociedades, procurando sempre a valorização da dignidade humana e o respeito pela criação.
Alunos, Pais, Professores e Auxiliares formam uma comunidade educativa em que todos são simultaneamente sujeito e objeto do processo educativo, agindo e interagindo de acordo com a pedagogia de Santa Paula Frassinetti.
O processo educativo só é possível com a colaboração e empenho de toda a comunidade educativa – pessoal docente, pessoal não docente, Alunos e Encarregados de educação – e das instituições que fazem parte do seu território - paróquias, centros de apoio, institutos, universidades, fundações, museus, etc.
O Projeto Educativo do Colégio baseia-se nos princípios fundamentais que alicerçam a ação educativa das Irmãs Doroteias, para quem “Educar significa deixar-se possuir pela pedagogia do Evangelho que leva o homem a descobrir que é amado por Deus, a acreditar nesse amor e a crescer como pessoa, até à plenitude da maturidade em Cristo”. (Constituições das Irmãs Doroteias, 26).
Com a sua ação educativa, as Irmãs Doroteias procuram que cada pessoa e comunidade se desenvolvam harmoniosamente, em todas as dimensões.
O processo educativo, informado pela fé cristã, é marcado pelos seguintes aspetos:
• acolhimento a todos, sem exclusões resultantes de origens, credos, culturas ou capacidades;
• formação integral que privilegia, com igual importância, todas as dimensões da pessoa, nas suas vertentes individual e comunitária;
• convívio simples e familiar, marcado: pelo diálogo encorajador, pela valorização dos progressos individuais e por uma exigência firme e suave;
• Experiências vivenciais de solidariedade, com especial atenção aos mais fracos, que: promovam a fraternidade, a justiça e a paz elevem à descoberta da alegria na entrega.
Como Escola integrada no Sistema Educativo Português, o Colégio da Imaculada Conceição define os seus objetivos gerais em consonância com a Lei de Bases e segue os programas oficiais de ensino em vigor. Como Escola da Igreja, adota como critérios de atuação aqueles que se fundamentam numa conceção cristã do homem, da vida e do mundo e são adotados pela mesma Igreja. Como Escola das Irmãs Doroteias, assume a herança pedagógica que a Congregação recebeu da sua Fundadora, Paula Frassinetti.
O ensino do 1º CEB alicerça-se nas Metas de Aprendizagem e no Currículo Nacional e garante a frequência de currículos de enriquecimento. Neste nível de ensino, os alunos são os sujeitos e os principais atores das suas aprendizagens, sendo dado ênfase ao trabalho de projeto, através da realização de projetos multidisciplinares, de acordo com os interesses e capacidades
O Currículo do Ensino Básico remete para um conjunto de aprendizagens e valores que os alunos desenvolvem e adquirem, evocando a sua organização, a sua hierarquização e articulação bem como a sua importância ao longo do percurso escolar.
Organização Curricular:
• Português
• Matemática (2 tempos letivos em bilingue)
• Estudo do Meio (1 tempo letivo bilingue)
• Educação Artística (1 tempo letivo em bilingue):
- Artes Visuais
- Expressão Dramática/Teatro
- Dança
- Música
• Educação Física (Bilingue)
• Inglês (3º e 4º Anos)
• Apoio ao Estudo
• Cidadania e Desenvolvimento (transversal)
• TIC (transversal)
• EMRC (Pela natureza do Colégio, as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica são de frequência obrigatória para todos os Alunos.)
Oferta Complementar:
• Oficina: Horta Pedagógica, Ciências Experimentais e Junk Modelling
Atividades de Enriquecimento Curricular:
• Inglês (1º e 2º anos)
• Música
• Desporto
• Informática
• Filosofia para crianças
No 1.º CEB é possível os alunos frequentarem outras atividades:
• Sala de Estudo com a Professora Titular de Turma
• Projeto Promoção para o Sucesso
• Catequese
• Desporto Escolar
• Clubes incluídos na mensalidade (Musicorum, Ambiente, Futsal, Teatro, Aprender a Brincar…)
• Clubes não incluídos na mensalidade (Judo, Guitarra, Xadrez e Rugby…)
Projetos multidisciplinares:
• Gestão dos conteúdos curriculares e respetivas áreas de saber (dimensão curricular disciplinar e interdisciplinar) em projetos multidisciplinares
• Festa de Natal, mobilizando todas as turmas numa só peça
• Feira Medieval, um encontro com o passado, perspetivando o futuro
• Festa de Final de Ano, congregando as famílias e todos os projetos de Turma
• Outras atividades dinamizadas pelos Departamentos Curriculares
Ensino Bilingue
Nesta oferta educativa, realçamos o ensino bilingue no 1º ciclo. É um projeto pioneiro em Viseu, segundo abordagem CLIL, ou seja, Ensino Integrado de Língua e Conteúdo, e afigura-se-nos como uma oferta educativa pertinente na cidade de Viseu pelas inúmeras vantagens que apresenta.
Destacamos os nossos parceiros, uma escola de línguas de referência, a Helen Doron Viseu, para a lecionação diária de várias matérias, nas áreas de Estudo do Meio, Expressões Artísticas e Matemática, em língua inglesa.
Numa escola bilingue, parte do currículo é ministrado em língua inglesa. Isto significa que, enquanto os alunos aprendem uma matéria como Estudo do Meio, estão também a adquirir conhecimentos da língua inglesa. Assim, uma parte da lecionação diária de várias matérias, nas áreas de Estudo do Meio, Educação Artística, Educação Física e Matemática, é em língua inglesa. Os estudos levados a cabo em vários países têm demonstrado que esta é uma forma muito mais eficaz de aprender uma língua estrangeira do que através de aulas convencionais, acarretando ainda benefícios adicionais para a aprendizagem dos alunos.
Nestas aulas, pretende-se criar um ambiente de aprendizagem dinâmica e comunicativa, levando os nossos alunos a desenvolver a competência comunicativa, tanto na língua falada como na escrita. À medida que adquirem os alicerces da língua, tais como gramática e vocabulário, os alunos põem em prática o que aprendem, nas variadas áreas de estudo, para se sentirem preparados a enfrentar as mais diversas situações na vida real.
Filosofia para crianças
Abraçamos este projeto, “Filosofia para Crianças”, sabendo que as crianças, desde a sua mais tenra idade, manifestam uma enorme curiosidade pelo saber. Não se cansam de interrogar, sistematicamente, desde os pais a outros familiares e até mesmo a outros conhecidos, na busca incessante de respostas que preenchem o seu universo de uma enorme sapiência pueril e que faz deles uns pequenos filósofos.
Sabemos que as crianças reagem da mesma forma que o filósofo, perante o deslumbramento do mundo, nesse impulso genuíno de conhecer e explorar o espaço que as rodeia. Esta atitude revela-se essencial dentro do nosso projeto educativo que procura romper com uma educação, vocacionada, exclusivamente, para um conceito de “instruir”, focado na transmissão e no feedback correto ou incorreto dos formandos a esse mesmo saber dado, contribuindo, deste modo, para uma educação para pensar que implica a reflexão, a crítica e a criatividade.
Acreditamos, por isso, que a “Filosofia para Crianças” é um contributo positivo para tornar mais pragmáticas e efetivas as competências inerentes ao desenvolvimento do espírito crítico e criativo, da capacidade parar pensar e argumentar, agilizando, assim, o pensamento e o discurso e promovendo a curiosidade e a tolerância intelectual. O mesmo se aplica ao desenvolvimento de outras competências de âmbito mais curricular, como a leitura e escrita, competências transversais a todas as disciplinas.
Oficinas
Com o objetivo de estimular formas de aprendizagem variadas e assentes na experimentação, desenvolvendo e valorizando competências menos formais nos Alunos, ao mesmo tempo potenciando aprendizagens significativas e marcantes, o Colégio oferece três Oficinas que funcionam de forma rotativa em cada ano de escolaridade.
A Horta Pedagógica pretende sensibilizar e consciencializar os alunos para a importância do contacto com a Natureza. Assim, organizámos, no Colégio, uma área verde, sendo esta produtiva e pela qual todos se sintam responsáveis. Esta Oficina visa cultivar a perceção visual, tátil e olfativa. Os alunos têm tido conhecimento sobre o processo de germinação/plantação e crescimento das plantas, bem como a possibilidade de degustar alguns elementos semeados. Este projeto tenciona desenvolver a educação ambiental, assim como a sustentabilidade do planeta e, ainda, reconhecer a importância do equilíbrio nos consumos e da gestão dos recursos.
A Oficina de Ciências Experimentais é um projeto com o objetivo de proporcionar aos alunos do primeiro ciclo um contacto mais próximo com as ciências experimentais em ambiente de laboratório. São desenvolvidos trabalhos experimentais com as temáticas de Estudo do Meio. Pretende-se, ainda, fazer ligação entre as aprendizagens formais e as situações do dia-a-dia dos alunos, levando a aprendizagens significativas. Durante cada sessão, há problemas para os quais se formulam hipóteses, que são testadas através de experiências simples, e cada aluno chega à sua conclusão com o grupo-turma. Esta Oficina permite utilizar a curiosidade e a criatividade tão típicas destas idades para produzir conhecimento sólido e fundamentado.
A oficina de Junk Modelling envolve um conjunto de funções essenciais à aprendizagem. Funções que, como o exercício da imaginação, a resolução de problemas, o design, a comunicação, a autoexpressão, a tentativa e erro, o compartilhamento, a resiliência, a felicidade e a construção do conhecimento contribuem para o desenvolvimento global e integrado dos nossos alunos. Acima de tudo, este tipo de atividade consciencializa para a reciclagem do lixo.
O ensino do 2º CEB alicerça-se nas Metas de Aprendizagem e no Currículo Nacional e garante a frequência de currículos de enriquecimento. Neste nível de ensino, os alunos são os sujeitos e os principais atores das suas aprendizagens em consequência das suas vivências académicas e experiências pedagógicas.
O Currículo do Ensino Básico remete para um conjunto de aprendizagens e valores que os alunos desenvolvem e adquirem, evocando a sua organização, a sua hierarquização e articulação bem como a sua importância ao longo do percurso escolar.
ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES:
LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS:
Português
Inglês
História e Geografia de Portugal
Cidadania e Desenvolvimento
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS:
Matemática
Ciências Naturais
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E TECNOLÓGICA:
Educação Visual
Educação Tecnológica
Educação Musical
TIC
EDUCAÇÃO FÍSICA
EMRC (Pela natureza do Colégio, as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica são de frequência obrigatória para todos os Alunos.)
Educar para a Interioridade
COMPLEMENTO À EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
Espaço Projeto
Artes de Palco
OFERTA COMPLEMENTAR:
Oficina da Matemática (5ºAno)
Oficinas da Escrita Criativa (6ºAno)
No 2.º CEB é possível os alunos frequentarem outras atividades no sentido de desenvolver as aptidões e promover o maior e melhor sucesso educativo:
• Centro de Conhecimentos
• Apoio à Disciplina
• Projeto Promoção para o Sucesso
• Desporto Escolar
• Clubes incluídos na mensalidade (Musicorum, Ambiente, Futsal, Teatro…)
• Clubes não incluídos na mensalidade (Judo, Viola, Xadrez, Rugby…)
Projetos multidisciplinares:
• Gestão dos conteúdos curriculares e respetivas áreas de saber (dimensão curricular disciplinar e interdisciplinar) em projetos multidisciplinares
• Festa de Natal, mobilizando todas as turmas numa só peça
• Feira Medieval, um encontro com o passado, perspetivando o futuro
• Festa de Final de Ano, congregando as famílias e todos os projetos de Turma
• Outras atividades dinamizadas pelos Departamentos Curriculares
Novas Ofertas:
Espaço Projeto
O trabalho de projeto assume-se como elemento chave no âmbito das metodologias adotadas. Estará presente ao longo de todo o ano, em modelos variáveis, no âmbito de uma ou mais disciplinas (interdisciplinar), desenvolvido nas aulas das áreas disciplinares específicas e em tempos próprios (Oficinas). A diversidade das atividades implicadas permite ir ao encontro do desenvolvimento global dos alunos, visando a mobilização de diferentes tipos de inteligências (linguística, lógico-matemática, espacial, interpessoal).
Artes de Palco
Falar de ensino é estarmos cientes da necessidade de olhar o futuro. O futuro das nossas crianças, o futuro das aprendizagens, o futuro do saber. Nunca tanto como hoje é imperioso adaptar, adaptando-nos a uma nova realidade de ensino, onde o aluno deve ser convidado e estimulado à procura autónoma e responsável do conhecimento. Neste sentido, e indo ao encontro da Autonomia e Flexibilidade Curricular e do que consta das diretrizes emanadas pelo do Ministério de Educação, para o perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, considerou-se importante oferecer ao aluno uma disciplina que pudesse ser uma ferramenta indispensável para o processo de crescimento integral e que designámos Artes de Palco.
Pretende-se, desta forma, fomentar o contacto com a arte, nas suas diversas valências (música, teatro, dança, expressão plástica…), como meio de interação com o espaço envolvente e como estratégia para a formação de uma identidade individual e coletiva. Assim sendo, propomo-nos desenvolver, atividades que, numa primeira instância, trabalharão a identidade de grupo, enquanto turma, para, posteriormente, se incidir em estratégias que visam, por um lado, compreender diferentes dinâmicas do corpo, por outro, a exploração dessas dinâmicas no reconhecimento e na gestão do espaço, culminando com a operacionalização de projetos que espelhem o uso da palavra, enquanto manifestação artístico-literária.
Interioridade
Na matriz curricular do 2º e 3º ciclos, foi introduzida a disciplina “Educar para a Interioridade” que procura responder, parafraseando Elena Andrés, uma especialista espanhola em educação para a interioridade, a “um mundo onde as solicitações, as mudanças e o ritmo de vida são cada vez mais alucinantes”.
Para aquela autora, “educar para a interioridade é favorecer os processos e proporcionar as ferramentas que permitem a cada um voltar a casa, ao seu lugar interior para, a partir daí, viver unido aos outros, ao mundo e a Deus”, recuperar o equilíbrio para melhor poder ser, estar, trabalhar. Isto porque muitas vezes, “sem darmos conta”, devido às múltiplas interpelações da sociedade, “autoexilamo-nos do nosso lugar interior”, refere Elena Andrés.
Oficinas
Com o objetivo de estimular formas de aprendizagem variadas e assentes na experimentação, desenvolvendo e valorizando competências menos formais nos Alunos, ao mesmo tempo potenciando aprendizagens significativas e marcantes, o Colégio oferece a frequência de Oficinas em cada ano de escolaridade.
A oficina de Matemática tem como objetivo geral aumentar o gosto e o sucesso em Matemática.
E como objetivos específicos:
• Possibilitar a utilização de materiais concretos, auxiliando e contribuindo para a construção de aprendizagens significativas.
• Proporcionar aos alunos que gostam de matemática a realização de atividades de crescente complexidade, disponibilizando para isso material e apoio adequado;
• Desmistificar ideias erróneas em relação à Matemática;
• Reforçar aprendizagens e competências de raciocínio lógico, cálculo e resolução de situações problemáticas;
• Estimular o processo cognitivo dos alunos, sobretudo nos que demonstram mais dificuldades, através de uma maior contextualização dos conceitos Matemáticos e da sua aplicabilidade prática;
• Desenvolver competências, capacidades e habilidades necessárias à aprendizagem da matemática;
• Articular a ludicidade da Matemática com o despertar da curiosidade e o interesse pelo estudo de novos desafios.
Oficina de Escrita Criativa - A escrita tem vindo a ser um dos domínios em que os alunos têm revelado cada vez mais dificuldades. A maior parte consegue escrever um texto mais ou menos complexo, mais ou menos correto, mas há situações em que, simplesmente, os alunos bloqueiam. É para tentar inverter esta tendência que se torna pertinente a criação desta oficina: para facilitar o desbloqueio da mente, perante qualquer situação, e o desenvolvimento da criatividade com estratégias diferenciadas, com uma vertente lúdica para os alunos aderirem com mais facilidade à escrita.
O ensino do 3.º CEB alicerça-se nas Metas de Aprendizagem e no Currículo Nacional e garante a frequência de currículos de enriquecimento. Neste nível de ensino, os nossos alunos são os sujeitos e os principais atores das suas aprendizagens em consequência das suas vivências académicas e experiências pedagógicas.
O Currículo do Ensino Básico remete para um conjunto de aprendizagens e valores que os alunos desenvolvem e adquirem, evocando a sua organização, a sua hierarquização e articulação bem como a sua importância ao longo do percurso escolar, perseguindo-se o desenvolvimento integral dos jovens.
LÍNGUAS E ESTUDOS SOCIAIS:
Português
Língua Estrangeira I –
Inglês Língua Estrangeira II – Francês
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS:
História
Geografia
Cidadania e Desenvolvimento/Formação Humana
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS
Matemática
CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS
Ciências Naturais
Físico-Química
EXPRESSÕES E TECNOLOGIAS
Educação Visual
TIC
EDUCAÇÃO FÍSICA
EMRC (Pela natureza do Colégio, as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica são de frequência obrigatória para todos os Alunos.)
Educar para a Interioridade
COMPLEMENTO À EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
Artes de Palco
OFERTA COMPLEMENTAR
Matemática Lúdica (7ºAno)
Ciências Experimentais (8º)
Discurso e Oratória (9º)
No 3.º CEB é possível os alunos frequentarem outras atividades no sentido de desenvolver as aptidões e promover o maior e melhor sucesso educativo:
• Centro de Conhecimentos
• Apoio à Disciplina
• Projeto Promoção para o Sucesso
• Desporto Escolar
• Clubes incluídos na mensalidade (Musicorum, Ambiente, Futsal, Teatro)
• Clubes não incluídos na mensalidade (Judo, Viola, Xadrez, Rugby…)
Projetos multidisciplinares:
• Gestão dos conteúdos curriculares e respetivas áreas de saber (dimensão curricular disciplinar e interdisciplinar) em projetos multidisciplinares
• Festa de Natal, mobilizando todas as turmas numa só peça
• Feira Medieval, um encontro com o passado, perspetivando o futuro
• Festa de Final de Ano, congregando as famílias e todos os projetos de Turma
• Parlamento dos Jovens
• Outras atividades dinamizadas pelos Departamentos Curriculares
Interioridade
Na matriz curricular do 2º e 3º ciclos, foi introduzida a disciplina “Educar para a Interioridade” que procura responder, parafraseando Elena Andrés, uma especialista espanhola em educação para a interioridade, a “um mundo onde as solicitações, as mudanças e o ritmo de vida são cada vez mais alucinantes”.
Para aquela autora, “educar para a interioridade é favorecer os processos e proporcionar as ferramentas que permitem a cada um voltar a casa, ao seu lugar interior para, a partir daí, viver unido aos outros, ao mundo e a Deus”, recuperar o equilíbrio para melhor poder ser, estar, trabalhar. Isto porque muitas vezes, “sem darmos conta”, devido às múltiplas interpelações da sociedade, “autoexilamo-nos do nosso lugar interior”, refere Elena Andrés.
Complemento à Educação Artística - Artes de Palco
Falar de ensino é estarmos cientes da necessidade de olhar o futuro. O futuro das nossas crianças, o futuro das aprendizagens, o futuro do saber. Nunca tanto como hoje é imperioso adaptar, adaptando-nos a uma nova realidade de ensino, onde o aluno deve ser convidado e estimulado à procura autónoma e responsável do conhecimento. Neste sentido, e indo ao encontro da Autonomia e Flexibilidade Curricular e do que consta das diretrizes emanadas pelo do Ministério de Educação, para o perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, considerou-se importante oferecer ao aluno uma disciplina que pudesse ser uma ferramenta indispensável para o processo de crescimento integral e que designámos Artes de Palco.
Pretende-se, desta forma, fomentar o contacto com a arte, nas suas diversas valências (música, teatro, dança, expressão plástica…), como meio de interação com o espaço envolvente e como estratégia para a formação de uma identidade individual e coletiva. Assim sendo, propomo-nos desenvolver, atividades que, numa primeira instância, trabalharão a identidade de grupo, enquanto turma, para, posteriormente, se incidir em estratégias que visam, por um lado, compreender diferentes dinâmicas do corpo, por outro, a exploração dessas dinâmicas no reconhecimento e na gestão do espaço, culminando com a operacionalização de projetos que espelhem o uso da palavra, enquanto manifestação artístico-literária.
Oficinas
Com o objetivo de estimular formas de aprendizagem variadas e assentes na experimentação, desenvolvendo e valorizando competências menos formais nos Alunos, ao mesmo tempo potenciando aprendizagens significativas e marcantes, o Colégio oferece a frequência de uma Oficina semestral em cada ano de escolaridade.
A Oficina de Matemática tem como objetivo geral: aumentar o gosto e o sucesso em matemática.
E como objetivos específicos:
• Possibilitar a utilização de materiais concretos, auxiliando e contribuindo para a construção de aprendizagens significativas.
• Proporcionar aos alunos que gostam de matemática a realização de atividades de crescente complexidade, disponibilizando para isso material e apoio adequado;
• Desmistificar ideias erróneas em relação à Matemática;
• Reforçar aprendizagens e competências de raciocínio lógico, cálculo e resolução de situações problemáticas;
• Estimular o processo cognitivo dos alunos, sobretudo nos que demonstram mais dificuldades, através de uma maior contextualização dos conceitos Matemáticos e da sua aplicabilidade prática;
• Desenvolver competências, capacidades e habilidades necessárias à aprendizagem da matemática;
• Articular a ludicidade da Matemática com o despertar da curiosidade e o interesse pelo estudo de novos desafios.
Ciências Experimentais
Para dar resposta às necessidades dos nossos alunos, achamos importante que se promova o conhecimento e o pensamento científico, bem como desenvolva o trabalho e as técnicas laboratoriais, indo ao encontro das competências transversais elencadas no perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória. Esta oferta complementar permitirá promover um conhecimento e pensamento crítico e científico sólido, onde o raciocínio lógico, a resolução de problemas e a argumentação podem ser desenvolvidos através de experiências, relatórios e discussão de resultados. É dado também um papel importante à seleção de informação (com especial atenção para a distinção entre o verdadeiro e o falso) e comunicação em Ciências que só pode ser melhorada se os alunos forem colocados em situações reais melhorando ainda o relacionamento interpessoal. Ainda se pretende colocar os alunos a realizar experiências que melhorem as competências laboratoriais e criativas.
Na Oficina de Discurso e Oratória, desenvolvida em cooperação com a Oficina da Participação da Criança, é proposto aos alunos que desenvolvam um projeto partindo do tema “Do Adolescente para o Adulto”, com o intuito de lhes dar voz e proporcionar um espaço onde possam refletir os seus pontos de vista e preocupações. A par de reconhecer o uso e a importância do discurso e da oratória ao longo dos tempos, pretende-se que os discentes se apropriem do processo comunicacional com a intenção de participar em experiências pessoais e significativas e nelas partilhar uma mensagem com um destinatário adulto à sua escolha.
Dotar os alunos com formação específica e adequada para projetos pessoais, situações do quotidiano ou ainda para exames internacionais;
Preparar para períodos de estudo ou estágio no estrangeiro (para programas como Leonardo da Vinci, ERASMUS+, entre outros);
Preparar para provas, exames, entrevistas e apresentações noutra língua (defesas de tese, por exemplo);
Desenvolver autoconfiança e competência linguística, contribuindo para uma maior facilidade de socialização e de comunicação.
“No caminho… escolher a leveza”
A imagem quer reforçar a comunicação gráfica do caminho, da escolha e da descoberta da “pobreza que torna possível a leveza, flexibilidade, generosidade, criatividade…”
Assim, ao olhar a imagem intuímos a escolha da leveza do essencial no caminho que é reforçado simbolicamente por 3 elementos:
As caixas com muitas coisas, no canto inferior esquerdo, procuram recordar-nos a importância de deixar e de nos libertarmos de tudo o que impede a leveza, a flexibilidade e a confiança em Deus.
O balão representa a leveza e a flexibilidade de voar sob o impulso e o sopro do Espírito Santo, é Ele quem nos impele e orienta para essa disponibilidade cada vez maior. Não voamos sós, voamos como família, num serviço e missão educativa partilhados que se alargam nesta Europa que nos une em laços de fraternidade mais fortes.
O campo de trigo dourado e a semeadora, que corre leve e despojada, evocam a nossa missão conjunta e a exigência do trabalho diário de simplesmente preparar a terra que nos é confiada e semear com generosidade. A criatividade está em lançar as sementes que se soltam, dançam e voam, conscientes que educar pressupõe também esperar com fé, acompanhar a transformação e agradecer o processo: o campo, a semente, o fruto, a colheita...
“No caminho… Amar e abraçar a realidade”
Olhar a comunicação gráfica da imagem de No caminho para amar e abraçar a realidade implica descobrir:
1) Um olhar interior: começar por conhecer, aceitar e amar a minha realidade, a realidade pessoal, o chão que sou, o caminho que sou chamada/o a fazer, onde estou e com quem partilho a minha vida diária.
2) Um olhar exterior: para descobrir e conhecer a realidade, a diversidade que nos rodeia e envolve, com a qual nos relacionamos, que nos interpela, que rejeitamos, que não entendemos e que nos desafia ao respeito, à reflexão, à inclusão porque nos afeta direta e indiretamente.
Implica ver a realidade da pessoa, da instituição, dos colaboradores, dos professores, das irmãs, das famílias, a diversidade de gerações com mais ou menos forças, um mundo de culturas diferentes. Todos têm lugar nesta imagem, evoca-o as pessoas e situações que expressam essa diversidade: crianças, famílias, idosos, cuidadores, países diferentes, as nuvens, o desejo de ver mais longe, as dúvidas e interrogações perante distintas situações, refugiados, guerras, crises, extremos…
3) Um olhar em profundidade, ao jeito de Jesus:
Ao fundo, um mapa da Europa, a lembrar que a Província das Irmãs Doroteias se alarga a vários países: Itália, Albânia, Malta, Espanha, Portugal, e que este ano, também este tema animará todas as nossas instituições e centros educativos. Depois, descobrimos a Bússola, irmãs e leigos que colaboram juntos nesta missão partilhada, com espírito de família, ao jeito de Paula Frassinetti, segundo a sua pedagogia educativa, e as suas preferências, as juventudes e os mais pobres.
E, no fim, o Caminho, Aquele que é o caminho, vemos uns braços entrelaçados, um Deus que nos abraça sempre, como seres únicos e irrepetíveis, na realidade por Ele tão querida e amada, e o seu Filho, “um menino que nos é dado”, a rasgar uma janela aberta e a enviar-nos o seu Espírito.
E, ainda, a “estrela” nos guiará mesmo nas noites mais escuras, em todas as horas e circunstâncias da vida, porque juntos caminhamos, amamos e abraçamos a realidade.
Um caminho a habitar
… o caminho da
hospitalidade
Esta imagem gráfica procura colocar-nos dentro da senda em que o Capítulo Geral XXII nos lançou, e desafia-nos a descobrir o caminho que somos chamados a habitar como comunidade educativa: Onde somos chamados a “morar”? Para quem somos convidados a estar presentes e inteiros? A quem acolher e incluir?
A realidade do caminho abre-se a rasgar os montes, um caminho que é para todas e para todos, por isso, se vai alargando sempre mais, ainda que tenhamos de passar dificuldades para chegar a todos os serviços e áreas de inovação da nossa missão. Daí que implique diversidade de pessoas, diferentes idades, famílias e culturas que refletem a nossa vida-missão.
O horizonte pede-nos a audácia de amar o que fazemos e parar, na nossa interioridade, olhar para dentro e subir para ver mais longe, numa leitura em profundidade, que vai mais além do óbvio e dos trilhos de sempre. Para isso, a atenção à realidade implica ver a singularidade dos talentos e a força do coletivo, da complementaridade e do trabalho colaborativo, porque juntos somos mais fortes e vamos mais longe, na construção de soluções fiéis aos valores do evangelho, a bússola que nos guia.
A Casa que nos acolhe é, simultaneamente, por um lado, a Criação que será sempre a nossa casa comum, nos verdes da natureza, que implica parar para escutar, para ser, para aprender, para conviver, para semear e plantar. E, por outro, uma sala de estar aberta, em que caminho e sala se unem, tal como nos começos, nos encontros e reencontros, nas relações significativas que tecemos numa harmoniosa hospitalidade com espírito de família.
Assim, o desafio para este ano é que possamos traçar juntos uma hospitalidade genuína, simples, relacional, que fica delineada não só pelo tipo de letra “manuscrito” e reforçada pela mudança de cor que lhe quer dar um toque de elegância, mas, fundamentalmente, por lembrar que cada um tem em si algo de único a oferecer a este caminho pelo modo de acolher, estar e servir, para fazer da hospitalidade verdade.
Explicação da imagem gráfica do tema do ano
Esta tela procura evocar o caminho que a congregação está a realizar em ordem ao Capítulo Geral XXII que decorrerá em Marco de 2022. Daí a imagem central, em que a seta nos estimula a “Regressavam por outro caminho” é este o grande desafio e provocação que nos lança o evangelho de S. Mateus, não só a nós, mas aos 22 centros educativos da área da europa.
A seta ganha forma através de uma mistura de cores que vai levar às cores quentes, aos laranjas, na procura de expressar essa transformação. Para um crente a transformação por excelência, dá-se no encontro pessoal com Jesus, que tem consequências, dá-se quando se abre espaço em nós, no nosso coração para que o dinamismo do Espírito Santo possa rasgar novos caminhos, novos sonhos, desejos, modos de ver, escutar, trabalhar, relacionar, amar, servir, educar.
Todos nós, crentes e não crentes, podemos identificar nas nossas vidas momentos marcantes, significativos que nos transformam profundamente interiormente, à distância percebemos que não voltámos as mesmas pessoas, tocar limites, partilhar fragilidades, superar dificuldades, celebrar conquistas suadas, fez-nos regressar por outro caminho!
Vemos também pessoas diferentes, famílias, bebés, crianças, jovens, adultos… para que todos nos encontremos aqui, como comunidade educativa. Esta diversidade é o rosto dos nossos centros educativos, são a resposta a famílias e necessidades concretas.
Este verde de fundo insere-nos na Casa Comum, a criação, a natureza, o cuidado ecológico, a sociedade que servimos.
Temos sinais que nos ajudam a ler melhor o caminho, patentes no mapa, na mochila, nos binóculos, são quase um GPS, uma forma de comunicação que se vai construindo, todos os serviços que nos dinamizam no escondimento e claro, aquela/ess que nos guiam, que treinam o nosso olhar para ver mais longe, discernir, tomam decisões, envolvem e animam a caminhar juntos para o objetivo comum: “Educar bem para transformar o mundo e conduzi-lo à verdadeira vida.”
O fundo pautado por traços e linhas de cores, espessuras e direções diferentes e uma diversidade de transportes balões, avião, barco, querem comunicar que cada um tem o seu próprio caminho para percorrer, o que importa é não perder a “estrela”, o foco da missão que nos é confiada. Por isso, os caminhos e os transportes dizem de uma diferenciação pedagógica inevitável que possa incluir, educar e acolher todos.
Todos juntos, como companheiros, como família, irmãs, professores, colaboradores, todos somos educadores pelo olhar, pelos gestos, pelas palavras, por colocarmos o coração no que fazemos, pela capacidade de servir com paixão esta missão de educar que é de todos e de cada um.
A formação integral dos nossos alunos é uma prioridade da nossa ação educativa, levando-nos a desenvolver várias iniciativas em diferentes âmbitos, de modo a proporcionar experiências concretas de vivência dos valores universais da vida e da fé cristã. Neste sentido, proporcionamos aos nossos alunos as aulas de Formação Humana/Cidadania e Desenvolvimento, as de EMRC (Educação Moral e Religiosa Católica) e ainda as sessões de Educação da Interioridade.
Porquê Educar a Interioridade?
O Colégio oferece sessões de Educação da Interioridade. Esta proposta “surge de uma atenção redobrada sobre a interioridade humana, a dimensão mais íntima, que nos abre ao infinito e ao eterno. Somos conscientes da complexidade do ser humano: somos corporais e limitados, mas descobrimos também em nós algo que transcende o tempo e o espaço.
Acreditamos que cultivar a interioridade, nos nossos Centros Educativos, é dotar as pessoas de profundidade. Da profundidade com que conectamos com o nosso mundo interior dependerá a qualidade e o sentido da nossa vida. Neste sentido, julgamos fundamental a Educação da Interioridade nos nossos Centros Educativos desde tenra idade, uma vez que as características e a plasticidade psicológicas são propícias nestas etapas da vida humana.
É nosso desejo criar um fio condutor, no qual os educadores se baseiem para desenvolver nos educandos, em todas as etapas do seu crescimento, em espiral, uma cultura de interioridade que lhes permita descobrir o seu interior e a sua capacidade para refletir, discernir e amar, tornando-os progressivamente protagonistas da própria vida que optam na liberdade que brota do mais fundo do seu ser.”
Estas sessões acontecem semanalmente em salas preparadas para o efeito.
Os conteúdos são apresentados aos alunos, segundo o nível de ensino em que se encontram, sendo retomados ciclicamente de acordo com a sua faixa etária, seguindo três dimensões:
1.O Trabalho Corporal
O trabalho corporal e as técnicas corporais permitem:
- Tomar consciência do mais íntimo de nós mesmos;
- Comunicar com mais intensidade e qualidade com todos os que nos rodeiam;
- Encontrar com o “eu” mais profundo.
2. A Integração Emocional
Aprender a:
- Expressar os nossos sentimentos e emoções...
- Partilhar as nossas dúvidas, os nossos medos...
- Aceitar os nossos defeitos.
3. Abertura à Transcendência
- Partindo da experiência interior, gerada através de diferentes dinâmicas; de experiências de silêncio, de exercícios simples de iniciação à meditação… Tentar-se-á conduzir a uma abertura à transcendência:
• Com vivências pessoais e únicas. Ex: experiência da pessoa apaixonada por outra pessoa, pelo trabalho; a experiência da traição, da doença, da morte, etc. algo profundo, que toca, que mexe connosco, que nos transcende.
• Com vivências que conduzam à experiência do Absoluto. Silêncio, admiração, sensibilidade, fraternidade, proximidade... que permitem o “acesso” a Deus
“ O que os filósofos e as crianças têm em comum é a capacidade de maravilhar-se com o mundo”
“ Se os porquês são tão naturais para a criança, por que é que a filosofia para crianças se revela um trabalho difícil?”
M. Lipman
Porquê desenvolver o Projeto Filosofia para Crianças no Colégio?
A Filosofia torna as crianças poderosas.
Os alunos aprendem que a sua voz conta, que a sua opinião não vale em si mesmo, mas vale tanto mais quanto mais se esforçarem por lhe dar força e consistência.
Tomás Magalhães Carneiro
Abraçamos este projeto, “Filosofia para Crianças”, sabendo que as crianças, desde a sua mais tenra idade, manifestam uma enorme curiosidade pelo saber. Não se cansam de interrogar, sistematicamente, desde os pais a outros familiares e até mesmo a outros conhecidos, na busca incessante de respostas que preenchem o seu universo de uma enorme sapiência pueril e que faz deles uns pequenos filósofos.
Sabemos que as crianças reagem da mesma forma que o filósofo, perante o deslumbramento do mundo, nesse impulso genuíno de conhecer e explorar o espaço que as rodeia. Esta atitude revela-se essencial dentro do nosso Projeto Educativo que procura romper com uma educação, vocacionada, exclusivamente, para um conceito de “instruir”, focado na transmissão e no feedback correto ou incorreto dos formandos a esse mesmo saber dado, contribuindo, deste modo, para uma educação para pensar que implica a reflexão, a crítica e a criatividade.
O Diálogo Filosófico melhora as competências verbais e argumentativas das crianças. Ensina-as a ouvir com atenção os seus amigos, a explicar com cuidado e clareza as suas ideias, a aceitar críticas e a saber criticar com respeito as ideias dos outros.
A Filosofia cria uma verdadeira comunidade de comunicação dentro da sala de aula levando os alunos a viver experiências muito significativas ao nível cognitivo, social e afetivo.
Além disso alguns estudos demonstram que a Filosofia com Crianças melhora os desempenhos dos alunos em disciplinas como o português (língua materna) e a matemática.
Como é desenvolvido o projeto?
No Colégio, o projeto é desenvolvido por Tomás Magalhães Carneiro, professor de Filosofia com Crianças e fundador do Clube Filosófico do Porto.
Este projeto, inspirado na filosofia dialógica de tradição socrática e nas propostas pedagógicas em Filosofia com Crianças de Mathew Lipman, Oscar Brenifier, Walter Kohan, Thomas Wartenberg, Peter Worley, Jason Buckley e Tim Kenyon visa desenvolver nas crianças competências de raciocínio, comunicação e socialização fundamentais.
Através do Diálogo entre os alunos procura-se fomentar a sua curiosidade natural trabalhando ao mesmo tempo a sua capacidade de verbalizar aquilo que pensam, de cooperarem na resolução de problemas e desenvolverem o seu espírito crítico e criativo face ao mundo.
Através do Diálogo é criada uma comunidade de investigação entre os alunos que, dessa forma, são naturalmente levados a ouvirem-se uns aos outros e a pensarem em grupo com a ajuda de um facilitador/filósofo sobre os problemas que vão surgindo nas diversas sessões de filosofia.
O programa de Filosofia com Crianças é uma importante forma de os alunos desenvolverem autoconfiança, de perderem o medo de falar em público e de se esforçarem por compreender e ser compreendidos pelos outros.
Contextualização
As sessões de Filosofia com Crianças que desenvolvemos enquadram-se no chamado paradigma socrático que atribui grande importância à aprendizagem cooperativa em “comunidade de investigação” através do diálogo entre os alunos. Segundo este paradigma todo o conteúdo das sessões deverá ser tratado pelos alunos, tendo o facilitador apenas a função de provocar e dirigir de uma forma subtil o questionamento filosófico e não ensinar ou divulgar as doutrinas dos filósofos.
Segundo este modelo “socrático” de ensino cabe inteiramente ao grupo o papel de clarificar e pensar filosoficamente os conteúdos da sessão, sendo que ao facilitador compete apenas zelar para que estejam presentes as condições que permitem ao grupo prosseguir a sua investigação.
Quais os objetivos?
Durante um curso de Filosofia com Crianças procura-se que os alunos desenvolvam e pratiquem várias competências filosóficas tais como:
– Formular questões claras e pertinentes
– Desenvolver capacidades argumentativas e de pensamento crítico.
– Desenvolver o pensamento autónomo e criativo.
– Aprofundar intelectualmente as suas experiências particulares do dia-a-dia.
– Aprender a ter paciência e a “perder tempo” com os problemas com que se deparam não se precipitando para a primeiras conclusões.
– Compreender a importância de ouvir os outros, compreender e ser compreendido
Acreditamos, por isso, que a “Filosofia para Crianças” é um contributo positivo para tornar mais pragmáticas e efetivas as competências inerentes ao desenvolvimento do espírito crítico e criativo, da capacidade parar, pensar e argumentar, agilizando, assim, o pensamento e o discurso e promovendo a curiosidade e a tolerância intelectual. O mesmo se aplica ao desenvolvimento de outras competências de âmbito mais curricular, como a leitura e escrita, competências transversais a todas as disciplinas.
A Disciplina de Artes de Palco surge complemento à Educação Artística na Matriz Currricular. Falar de ensino é estarmos cientes da necessidade de olhar o futuro. O futuro das nossas crianças, o futuro das aprendizagens, o futuro do saber. Nunca tanto como hoje é imperioso adaptar, adaptando-nos a uma nova realidade de ensino, onde o aluno deve ser convidado e estimulado à procura autónoma e responsável do conhecimento. Neste sentido, e indo ao encontro da Autonomia e Flexibilidade Curricular e do que consta das diretrizes emanadas pelo do Ministério de Educação, para o perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória, considerou-se importante oferecer ao aluno uma disciplina que pudesse ser uma ferramenta indispensável para o processo de crescimento integral e que designámos Artes de Palco.
Pretende-se, desta forma, fomentar o contacto com a arte, nas suas diversas valências (música, teatro, dança, expressão plástica…), como meio de interação com o espaço envolvente e como estratégia para a formação de uma identidade individual e coletiva. Assim sendo, propomo-nos desenvolver, atividades que, numa primeira instância, trabalharão a identidade de grupo, enquanto turma, para, posteriormente, se incidir em estratégias que visam, por um lado, compreender diferentes dinâmicas do corpo, por outro, a exploração dessas dinâmicas no reconhecimento e na gestão do espaço, culminando com a operacionalização de projetos que espelhem o uso da palavra, enquanto manifestação artístico-literária.
Por que razão se implementaram Oficinas na Oferta Educativa?
As Oficinas têm o objetivo de estimular formas de aprendizagem variadas e assentes na experimentação, desenvolvendo e valorizando competências menos formais nos Alunos e, ao mesmo tempo, potenciando aprendizagens significativas e marcantes.
A Horta Pedagógica pretende sensibilizar e consciencializar os alunos para a importância do contacto com a Natureza, promovendo nos alunos o gosto pelas tarefas hortícolas. Esta Oficina permite fazer com que a horta, sendo um meio privilegiado de ligação à natureza, funcione como um laboratório vivo.
Assim, os principais objetivos da horta Pedagógica são permitir às crianças um contacto direto com a natureza, promover os conhecimentos práticos de horticultura e estimular uma aprendizagem ativa e uma melhor consciência ecológica.
Procura-se, assim, que os alunos percebam como nascem determinados produtos, vejam como crescem os legumes e estudem como se alimentam as plantas. A horta serve, também, como uma ferramenta de trabalho multidisciplinar. A Horta Pedagógica no Colégio cria uma relação dos alunos com o mundo natural, que semeará os agricultores urbanos de amanhã. Procura-se ainda que adquiram um conhecimento mais profundo dos métodos da agricultura biológica, que é benéfica para a saúde humana e importante para a proteção ambiental.
A Oficina de Ciências Experimentais é um projeto com o objetivo de proporcionar aos alunos do primeiro ciclo um contacto mais próximo com as ciências experimentais em ambiente de laboratório. São desenvolvidos trabalhos experimentais com as temáticas de Estudo do Meio. Pretende-se, ainda, fazer ligação entre as aprendizagens formais e as situações do dia-a-dia dos alunos, levando a aprendizagens significativas. Durante cada sessão, há problemas para os quais se formulam hipóteses, que são testadas através de experiências simples, e cada aluno chega à sua conclusão com o grupo-turma. Esta Oficina permite utilizar a curiosidade e a criatividade tão típicas destas idades para produzir conhecimento sólido e fundamentado.
Objetivos:
• Descobrir na reflexão sobre a natureza da ciência pistas de ajuda para a resolução de problemas relacionados com o ensino experimental das ciências;
• Contribuir para a formação geral e científica das crianças;
• Desenvolver o interesse pela ciência e pelo método científico, usando experiências simples;
• Desenvolver capacidades de observação, análise e trabalho em grupo;
• Utilizar alguns processos simples de conhecimento da realidade envolvente (observar, descrever, formular questões-problema, fazer previsões, ensaiar, verificar), assumindo uma atitude de permanente experimentação;
• Estimular e encorajar os alunos a levantar questões e a procurar respostas para elas através de experiências simples;
• Registar o que observam na atividade experimental;
• Realizar experiências com alguns materiais e objetos de uso corrente;
• Promover a qualidade das situações de aprendizagem na escola.
“Todas as crianças possuem um conjunto de experiências e saberes que foram acumulando ao longo da sua vida, no contacto com o meio que as rodeia. Cabe à escola valorizar, reforçar, ampliar e iniciar a sistematização dessas experiências e saberes, de modo a permitir, aos alunos, a realização de aprendizagens posteriores mais complexas”. (in Programa do 1.º Ciclo, p. 107
A Oficina Junk Modelling foi introduzida no Colégio, pois envolve um conjunto de funções essenciais à aprendizagem. Funções que, como o exercício da imaginação, a resolução de problemas, o design, a comunicação, a autoexpressão, a tentativa e erro, o compartilhamento, a resiliência, a felicidade e a construção do conhecimento contribuem para o desenvolvimento global e integrado dos nossos alunos. Acima de tudo, este tipo de atividade consciencializa para a reciclagem do lixo. O que poderá ser mais importante do que isto?
A flexibilidade e abundância de "lixo reciclável" dão aos nossos alunos benefícios de aprendizagem e oportunidades criativas incomparáveis.
A beleza do junk modelling é que os materiais utilizados seriam desaproveitados e os nossos alunos podem ter a liberdade de construir o que quiserem, com a simples adição de recursos como fita-cola e cola. O uso de diferentes tipos de objetos recicláveis permite que as crianças aprendam sobre as propriedades básicas dos materiais do quotidiano - como plástico, papel, cartão, metal e madeira - por meio de uma abordagem prática.
Na oficina de junk modelling os alunos têm acesso a uma ampla gama de recursos abertos e podem combiná-los da maneira que desejarem. Têm a liberdade de usá-los com flexibilidade e adaptá-los, oferecendo oportunidades para desenvolver a sua criatividade, bem como as suas habilidades motoras.
Enquanto os nossos alunos constroem livremente, revelam espontaneamente os seus interesses e fascínios!
Para todos os alunos que se preocupam com a preservação do meio ambiente este é o clube ao qual não podem faltar!
O clube do ambiente é um espaço que privilegia a relação de respeito pela natureza, fomentando a consciência ecológica dos seus participantes.
Pretende-se assegurar uma educação ambiental já presente nas aulas de Estudo do Meio, mas que no clube toma uma maior proporção.
Objetivos:
• Perceber a importância da preservação do ambiente;
• Adotar atitudes ecológicas diárias;
• Reconhecer a existência de relações entre sociedade, tecnologia, ciência e ambiente;
• Desenvolver o espírito crítico e a argumentação, participação em discussões;
• Fazer com que os alunos tenham um papel ativo na sua aprendizagem;
• Desenvolver o trabalho em equipa;
• Desenvolver o trabalho de pesquisa;
• Promover uma cidadania ecologicamente responsável.
Local e Desenvolvimento do Projeto
As atividades desenvolvem-se no laboratório de Ciências Naturais e outros espaços.
Destinatários
Alunos do 1º ciclo do Ensino Básico.
O que os nossos alunos dizem sobre esta oficina?
Gosto muito da oficina de junk modelling, porque sinto que posso dar asas à minha criatividade e aperfeiçoo algumas técnicas que já aprendi."
Miguel, aluno do 3º ano
A oficina de Matemática tem como objetivo geral aumentar o gosto e o sucesso em Matemática. A linguagem matemática, com o seu próprio código, é uma ferramenta fundamental que possibilita ao ser humano a estruturação de pensamentos, a descrição do mundo e a comunicação de ideias
Um dos grandes desafios que a escola enfrenta é o de proporcionar aos alunos o domínio dessa ferramenta.
Por um lado, a Matemática continua a confrontar-se com o estigma da dificuldade, o que explica, pelo menos em parte, as baixas expectativas de muitos alunos e famílias.
Por outro lado, a Matemática tem vindo a ganhar crescente importância no currículo como o demonstram as sucessivas reformas educativas das últimas décadas e, mais especificamente, com orientações oficiais dos últimos governos em Portugal.
Justifica-se, por isso, o desenvolvimento de uma Oficina de Matemática que possa contribuir para aumentar a motivação e o sucesso dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, indo desta forma ao encontro das prioridades do Projeto Educativo.
Como objetivos específicos podemos apontar os seguintes:
• Possibilitar a utilização de materiais concretos, auxiliando e contribuindo para a construção de aprendizagens significativas.
• Proporcionar aos alunos que gostam de matemática a realização de atividades de crescente complexidade, disponibilizando para isso material e apoio adequado;
• Desmistificar ideias erróneas em relação à Matemática;
• Reforçar aprendizagens e competências de raciocínio lógico, cálculo e resolução de situações problemáticas;
• Estimular o processo cognitivo dos alunos, sobretudo nos que demonstram mais dificuldades, através de uma maior contextualização dos conceitos Matemáticos e da sua aplicabilidade prática;
• Desenvolver competências, capacidades e habilidades necessárias à aprendizagem da matemática;
• Articular a ludicidade da Matemática com o despertar da curiosidade e o interesse pelo estudo de novos desafios.
Oficina de Escrita Criativa - A escrita tem vindo a ser um dos domínios em que os alunos têm revelado cada vez mais dificuldades. A maior parte consegue escrever um texto mais ou menos complexo, mais ou menos correto, mas há situações em que, simplesmente, os alunos bloqueiam. É para tentar inverter esta tendência que se torna pertinente a criação desta oficina: para facilitar o desbloqueio da mente, perante qualquer situação, e o desenvolvimento da criatividade com estratégias diferenciadas, com uma vertente lúdica para os alunos aderirem com mais facilidade à escrita. O Desporto Escolar é uma atividade extracurricular de complemento à disciplina de Educação Física. A prática desportiva na escola, para além de um dever decorrente do quadro normativo vigente no sistema de ensino, constitui um instrumento de grande relevo e utilidade no combate ao insucesso escolar e melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.
Complementarmente, o Desporto Escolar promove estilos de vida saudável que contribuem para a formação equilibrada dos alunos. Assim, a nossa escola oferece várias modalidades para os alunos participarem, fora do horário escolar.
Quais são as modalidades?
Futsal
Voleibol
Badminton
Râguebi
Ginástica tumbling e trampolins
No 3º ciclo, desenvolvemos três Oficinas – dá-se continuidade à Oficina de Matemática, foi introduzida a Oficina de Ciências Experimentais e, no 9º ano, Discurso e Oratória.
A Oficina de Ciências Experimentais foi criada para dar resposta às necessidades dos nossos alunos. Achamos importante que se promova o conhecimento e o pensamento científico, bem como desenvolva o trabalho e as técnicas laboratoriais, indo ao encontro das competências transversais elencadas no perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória. Esta oferta complementar permitirá promover um conhecimento e pensamento crítico e científico sólido, onde o raciocínio lógico, a resolução de problemas e a argumentação podem ser desenvolvidos através de experiências, relatórios e discussão de resultados. É dado também um papel importante à seleção de informação (com especial atenção para a distinção entre o verdadeiro e o falso) e comunicação em Ciências que só pode ser melhorada se os alunos forem colocados em situações reais melhorando ainda o relacionamento interpessoal. Ainda se pretende colocar os alunos a realizar experiências que melhorem as competências laboratoriais e criativas.
Na Oficina de Discurso e Oratória, desenvolvida em cooperação com a Oficina da Participação da Criança, é proposto aos alunos que desenvolvam um projeto partindo do tema “Do Adolescente para o Adulto”, com o intuito de lhes dar voz e proporcionar um espaço onde possam refletir os seus pontos de vista e preocupações. A par de reconhecer o uso e a importância do discurso e da oratória ao longo dos tempos, pretende-se que os discentes se apropriem do processo comunicacional com a intenção de participar em experiências pessoais e significativas e nelas partilhar uma mensagem com um destinatário adulto à sua escolha.
O Hipérbole é o grupo de teatro do Colégio da Imaculada Conceição, fundado já em 2005 (na altura foi chamado CIC-T). Em 2009, a renovação do grupo e uma nova coordenação trouxe a criação de peças originais, que se constituem como o resultado final de um projeto de introdução às artes dramáticas que se estende ao longo de todo o ano letivo. O clube de teatro é transversal a todas as idades compreendidas entre o 2º e o 3º ciclo e pretende ser um espaço dinâmico que integra jogos de teatro, dinâmicas de grupo, exercícios de introdução às artes dramáticas, sessões de improviso e muitos experimentalismos. No fundo, um espaço de partilha pela paixão ao teatro.
Neste clube, aposta-se na expressão de movimentos, nas dinâmicas de colocação em palco, nas experimentações modernas subjetivas, sem nunca esquecer o espírito empreendedor que fomenta os talentos do Colégio. Desta forma, este Clube atinge particular relevo aquando da sua participação anual no Festival de Teatro dinamizado pela Câmara Municipal de Viseu, e no qual já foi duas vezes galardoado com o prémio de Melhor Ator Masculino e atribuição de Menções Honrosas. O clube autodenomina-se de Hipérbole e é, mais do que um recurso expressivo da nossa língua, a identidade do grupo de Teatro do Colégio, que tem vindo, ao longo dos últimos anos, a promover o texto dramático no seio da nossa comunidade.
A par da participação anual no Festival de Teatro, o grupo tem participado em outras iniciativas, contribuindo sempre com peças originais. Assim, em maio de 2016, o Hipérbole participou na peça de teatro comemorativo dos 150 anos de presença das Irmãs Doroteias, em Portugal. A peça contou com a participação, em palco, de cerca 600 alunos dos 11 centros educativos das Irmãs Doroteias, no auditório Paulo VI em Fátima, tendo sido a peça, a posteriori, publicada, bem como filme da mesma. Assistiram à referida dramatização cerca de 5000 pessoas. O grupo já participou no Festival de Teatro do grupo Orfeão de Viseu em outubro de 2016. Em 2018 e 2019, participou na atividade “Uma Aventura no Colégio: Uma Noite na Biblioteca” com a apresentação de três peças, tendo dinamizado, em 2017, o dia do Pijama para os alunos do 1º ciclo. Uma vez que o Colégio tem dinamizado Feiras Medievais, no recinto escolar, a organização do espetáculo noturno bem como a animação da feira com sketches têm sido da responsabilidade do grupo de teatro.
Em 2018, foi criado o grupo de teatro Mini-Hipérbole para o 1º ciclo, correspondendo aos desejos dos alunos deste ciclo. Na sua estreia, no Festival de Teatro organizado pelo Município de Viseu, em 2019, alcançou o prémio de melhor atriz!
Hoje em dia, o grupo Hipérbole, bem como o Mini-Hipérbole, continua a aventura de escrever peças de teatro, sempre na esperança de proporcionar uma linda viagem de fantasia aos espetadores, onde as personagens ganham vida e cor e, por momentos, se tornam reais.
O Musicorum tornou-se, em maio de 2008, o coro oficial do CIC. Desde então é parte integrante de todas as atividades do Colégio, que assim ajuda a solenizar ou entreter, tendo, claro, sempre em mente, o intuito de mostrar as capacidades musicais dos nossos alunos assim como o seu empenho e entusiasmo.
O grande momento de reconhecimento do Musicorum dá-se com a I Gala da Música APACIC (2011), na qual foi possível dar a conhecer a toda a Comunidade Educativa e Civil, o trabalho desenvolvido pelos alunos em pouco mais de 2 meses.
Em 2012 voltamos a participar na II Gala da Música. Desde então, temos participado em variados momentos culturais, quer promovidos pelo Colégio ou através de convites institucionais, como a abertura do Mercado de Natal da Cidade de Viseu e os Concertos Vozes Brancas, que se realizam todos os Natais e que promovem o encontro e colaboração entre todos os coros infantojuvenis da cidade. Fomos também convidados para participar na Festa de Natal do Hospital Casa de Saúde São Mateus.
No Musicorum, contamos com alunos de todos os níveis de ensino e, também, com Antigos Alunos que, assim, veem continuar o seu vínculo à sua Casa de Aprender.
Para todos os alunos que se preocupam com a preservação do meio ambiente este é o clube ao qual não podem faltar!
O clube do ambiente é um espaço que privilegia a relação de respeito pela natureza, fomentando a consciência ecológica dos seus participantes.
Pretende-se assegurar uma educação ambiental já presente nas aulas de Estudo do Meio, mas que no clube toma uma maior proporção.
Objetivos:
• Perceber a importância da preservação do ambiente;
• Adotar atitudes ecológicas diárias;
• Reconhecer a existência de relações entre sociedade, tecnologia, ciência e ambiente;
• Desenvolver o espírito crítico e a argumentação, participação em discussões;
• Fazer com que os alunos tenham um papel ativo na sua aprendizagem;
• Desenvolver o trabalho em equipa;
• Desenvolver o trabalho de pesquisa;
• Promover uma cidadania ecologicamente responsável.
Local e Desenvolvimento do Projeto
As atividades desenvolvem-se no laboratório de Ciências Naturais e outros espaços.
Destinatários
Alunos do 1º ciclo do Ensino Básico.
A Declaração Universal dos Direitos das Crianças considera que brincar é um direito garantido por lei “Toda criança tem o direito a brincar e a divertir-se, cabendo à sociedade e às autoridades públicas garantirem à criança o exercício pleno desse direito.”
Este clube foi criado, partindo desta premissa, sabendo que brincar é uma das tarefas com maior responsabilidade no desenvolvimento cognitivo, social e emocional das nossas crianças.
Qualquer criança deve brincar, criar jogos, aproveitar estes momentos de lazer para criar algo que lhes permita desenvolver as suas competências criativas.
Se não lhes dermos esse espaço, como podemos nós querer que as crianças desenvolvam determinadas competências? Assim, o clube pretende ser impulsionador, desafiador ou mediador destes momentos de brincadeira, recuperando jogos tradicionais, mas também atuais.
“Diz-me e eu esquecerei; ensina-me e eu lembrar-me-ei; envolve-me e eu aprenderei”(Provérbio chinês)
O Desporto Escolar é uma atividade extracurricular de complemento à disciplina de Educação Física. A prática desportiva na escola, para além de um dever decorrente do quadro normativo vigente no sistema de ensino, constitui um instrumento de grande relevo e utilidade no combate ao insucesso escolar e melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.
Complementarmente, o Desporto Escolar promove estilos de vida saudável que contribuem para a formação equilibrada dos alunos. Assim, a nossa escola oferece várias modalidades para os alunos participarem, fora do horário escolar.
Quais são as modalidades?
Futsal
Voleibol
Badminton
Râguebi
Ginástica tumbling e trampolins